segunda-feira, 18 de novembro de 2013

curiosidades sobre os alimentos

5 curiosidades: Alimentos o leite de búfala e mais branco e nutritivo do que o de vaca: a verdadeira mozzarella italiana e feita com esse tipo de leite. o tipo de leite mais consumido no mundo e o de cabra e não o de vaca. o pão francês não e nem um pouco popular na França. o pão preferido dos franceses e o baguette. o nosso pão francês e chamado por lá de pistolle (pistola). a origem do espaguete e muito antiga. Teria surgido na China e trazido para a Europa pelos árabes. o Brasil consome 30% do bacalhau pescado na Noruega. Em quilos isso da 18 mil toneladas por ano.

iracema

Iracema era a jovem de cabelos longos e lábios de mel que vivia numa aldeia com seu pai que era pajé. Um dia Iracema no meio da mata ouviu ruídos, ficou assustada e viu que tinha alguém ali quando viu era um homem branco chamado Martim. Então Iracema o levou para seu pai, chegando na aldeia foi recebido muito bem pelo pajé da aldeia dos tabajaras, o pajé lhe ofereceu bebidas e as mais belas mulheres mas Martim tinha olhos somente para Iracema. Mas Iracema não poderia nunca se casar ela deveria morrer virgem pois ela guardava o segredo de jurema mas eles acabaram se apaixonando e a única solução que tinha para eles poderem viver juntos era fugir. Então eles fugiram com a ajuda de Poti, e foram morar na aldeia dos Potiguaras e essa fuga causou uma guerra entre as aldeias tabajaras e os potiguaras, Pois Arapuã que na qual Iracema era prometida dizia que Martim havia roubado Iracema. Mas com o passar do tempo Martim se da conta das pessoas que deixou para trás e acaba se distanciando de Iracema. Iracema já estando gravida se sente muito triste, então ela volta para sua aldeia pedindo perdão e dizendo que esta arrependida pelo que fez, Iracema ao dar a luz acaba morrendo, e morre na ausência de Martim o nome do filho de Iracema e Moacir. Iracema e enterrada aos pés de um coqueiro que mais tarde e batizado com o nome de Ceará.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

ENERGIA NUCLEAR : riscos – e vantagens – das usinas atômicas A energia nuclear é responsável por 16% da eletricidade consumida no mundo — e tambémpor alguns dos piores pesadelos da humanidade. A concretização de um deles, o acidente na usina de Chernobyl, na Ucrânia, colocou o mundo em choque em 1986. Agora, o planeta novamente assiste com apreensão aos vazamentos nucleares no Japão, que tiveram início após o devastador terremoto que atingiu o país na última sexta-feira. As usinas nucleares são consideradas uma fonte de energia limpa porque emitem pouco carbono e, por isso, não contribuem para o aquecimento global – mas é impossível ignorar os riscos que elas representam aos países que as abrigam. O acidente de Chernobyl, que se tornaria o maior desastre nuclear da história, ocorreu na madrugada do dia 26 de abril de 1986, durante um teste de rotina do reator número 4 da usina. Por um erro dos técnicos, o processo de reação nuclear em cadeia se descontrolou, aquecendo a água que deveria resfriar o reator. Seguiram-se uma explosão e um incêndio que durou dez dias, espalhando toneladas de material radioativo por uma área de 150.000 quilômetros quadrados. O debate sobre a energia atômica é tão antigo quanto sua utilização. Em 1971, reportagem de VEJA relatava o debate sobre o tema nos Estados Unidos, país que recebeu sua primeira usina nuclear em 1957. O uso da tecnologia atômica em território americano ficava a cargo da Comissão de Energia Atômica (AEC), abolida em 1974. “Para os mais acesos de seus críticos, a AEC, que hoje planta instalações para gerar a energia, amanhã colherá crianças geneticamente doentes, cânceres e terra envenenada”, dizia o texto de VEJA. “Mas os defensores da energia nuclear veem os átomos por um lado diferente. ‘A chave para uma civilização avançada é um avançado padrão de vida’, diz Glenn F. Seaborg, presidente da AEC. ‘E a chave para isso é a energia’.” As usinas nucleares chegaram ao Brasil na década de 70. A usina de Angra 1 fora comprada praticamente pronta, em 1969, da americana Westinghouse. O objetivo era que iniciasse o fornecimento comercial de energia elétrica em 1977, com um custo total de construção de 300 milhões de dólares. Porém, Angra 1 só entrou em funcionamento seis anos mais tarde, após ter consumido 1,8 bilhão de dólares. Em 2000, foi inaugurada a Angra 2, que levou mais de 20 anos para ser construída. Já a construção da usina nuclear Angra 3 sofre, há mais de trinta anos, de paralisia crônica. O Brasil perdeu muito dinheiro em Angra dos Reis. Com o capital gasto no projeto nuclear até aqui, seria possível construir cinco usinas nucleares, não apenas três. A história recente do país evidencia o grau de amadorismo e fragilidade com que o Brasil trata um assunto tão delicado. Em 2004, uma fábrica de urânio em Resende, interior do Rio, vazou, atingiu quatro operadores – e tudo ficou na surdina. Mas o pior acidente nuclear em território brasileiro ocorreu em 1987, em Goiânia. Uma unidade de radioterapia abandonada nas ruínas do Instituto de Radioterapia, contendo uma cápsula de Césio, um poderoso elemento radioativo, foi destruída por catadores de papel. Quatro pessoas morreram vítimas da contaminação. E as autoridades brasileiras tentaram encobrir por todos os meios suas responsabilidades pela tragédia. Como se nota na reação da comunidade internacional em relação à crise nuclear japonesa, acidentes em usinas fazem os países repensar o uso de energia atômica. Nos anos que se seguiram à tragédia de Chernobyl, a maior parte dos países desistiu ou abandonou seus projetos nucleares, principalmente em razão dos custos cada vez mais altos de construção ou da pressão dos ecologistas. Os Estados Unidos já haviam interrompido a construção de novos reatores desde 1979, quando ocorreu um superaquecimento do reator de Three Mile Island. A tragédia no Japão ocorre justamente num momento de retomada dos investimentos em energia nuclear. Reportagem de VEJA de 2008 já mostrava como uma tecnologia vista até bem pouco tempo como sinistra passou a ser encarado, em muitos países, como uma esperança de energia limpa e barata. O renascimento da energia nuclear é explicado por uma conjunção de fatores. O primeiro é econômico. A disparada do preço do petróleo e do gás natural, que juntos respondem por 25% da eletricidade produzida no planeta, torna cada vez mais cara a energia obtida desses combustíveis fósseis. O segundo fator que impulsiona o renascimento da energia nuclear é o combate ao aquecimento global, uma causa que mobiliza governos e opinião pública. A rigor, o único problema das usinas nucleares é o que fazer com o lixo atômico que produzem. Até agora não se tem uma solução prática para os rejeitos radioativos que não seja o armazenamento, o que ainda deixa boa parte da opinião pública desconfiada com a nova escalada na construção de reatores. Há esperança de que, no futuro, se descubra uma forma mais eficiente de descartar esse material ou reutilizá-lo. Novamente, porém, o futuro dos investimentos em energia nuclear volta a ficar incerto em boa parte do planeta.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Escrever, Humildade, Técnica

Essa incapacidade de atingir, de entender, é que faz com que eu, por instinto de… de quê? procure um modo de falar que me leve mais depressa ao entendimento. Esse modo, esse “estilo” (!), já foi chamado de várias coisas, mas não do que realmente e apenas é: uma procura humilde. Nunca tive um só problema de expressão, meu problema é muito mais grave: é o de concepção. Quando falo em “humildade” refiro-me à humildade no sentido cristão (como ideal a poder ser alcançado ou não); refiro-me à humildade que vem da plena consciência de se ser realmente incapaz. E refiro-me à humildade como técnica. Virgem Maria, até eu mesma me assustei com minha falta de pudor; mas é que não é. Humildade com técnica é o seguinte: só se aproximando com humildade da coisa é que ela não escapa totalmente. Descobri este tipo de humildade, o que não deixa de ser uma forma engraçada de orgulho. Orgulho não é pecado, pelo menos não grave: orgulho é coisa infantil em que se cai como se cai em gulodice. Só que orgulho tem a enorme desvantagem de ser um erro grave, com todo o atraso que erro dá à vida, faz perder muito tempo.


Clarice Lispector

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

BIC faz da simplicidade e praticidade a essência de seus produtos

Quem não conhece a caneta BIC? O produto foi criado pelo barão Marcel Bich na França, na década de 1940, e representou uma revolução na época ao possibilitar que as pessoas substituíssem a caneta tinteiro por outra que não sujasse as mãos e não precisasse ser recarregada. Desde o início, a essência da empresa é tornar itens relevantes do dia a dia em ferramentas acessíveis a todo mundo, a toda hora e em qualquer lugar, propósito que se mantém até hoje.
Após a Segunda Guerra Mundial, a caneta começou a ser comercializada nos Estados Unidos. Em seguida, foi a vez do Brasil, porque, na visão empreendedora de Bich, o “país do futuro” tinha situação geopolítica e recursos naturais para dar início a sua atuação na América Latina. Nos anos de 1970, o barão revolucionou mais uma vez dois produtos do cotidiano. Primeiro, criou uma célula de energia portátil prática e segura, o isqueiro. Na época, existiam apenas unidades metalizadas que precisavam ser recarregadas periodicamente.  Depois, inventou o barbeador descartável e a troca das lâminas deixou de ser necessária.
Hoje a multinacional está presente em 160 países e o Brasil é sua segunda maior operação no mundo, abastecendo o mercado nacional e sul-americano, além de exportar para a América Central, América do Norte e Europa. A primeira fábrica aberta no país foi em São Paulo, tendo sido transferida para o Amazonas em 1973. Ao todo, são três unidades fabris: a de Manaus, única do Grupo BIC a produzir papelaria, isqueiros e barbeadores; a do Rio de Janeiro, fábrica da empresa de etiquetas Pimaco comprada em 2006; e a de Cajamar, em São Paulo, fábrica da divisão do Grupo voltada para o mercado de soluções promocionais B2B, a BIC Graphic.
Família grande
A marca BIC vem desenvolvendo uma gama de produtos com base em seus quatro pilares: papelaria (escrita, corretivo, marcador, colorir e desenhar e outros); acendedores (isqueiro e acendedor multiuso); barbeadores para cuidados masculinos e femininos; e pilhas. “Tudo isso saiu de um DNA claro da empresa de sempre procurar melhorar a vida das pessoas. E fazer isso de uma maneira acessível, porque não adianta fazer um produto que custa caro. Ele tem que ter um preço bom e ser bem distribuído”, conta Emerson Cação, Diretor de Marketing da BIC Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A caneta BIC Cristal, que parece tão simples hoje, significou uma revolução quando foi criada ao possibilitar o acesso à escrita a muitas pessoas. Ao longo das décadas, ela tem sido aperfeiçoada e a tampa ventilada é uma dessas modificações. Importantes museus de arte moderna expõem exemplares dela em suas coleções. No mundo, são vendidas em média 57 unidades por segundo. E a família das canetas esferográficas continua crescendo com peças que buscam valorizar o conforto, o design, o aroma ou a variedade de cores. A linha completa inclui unidades de ponta fina ou grossa, tinta em gel e exemplares em miniatura. Para a Copa do Mundo da Fifa 2004, a empresa prepara uma edição limitada nas cores verde e amarela da BIC Collection Cristal 1.0mm.
Regional em todos os países
A BIC acaba sendo percebida como uma marca regional por consumidores dos diferentes países em que atua pelo fato das suas campanhas de comunicação serem locais. “A BIC é uma multinacional, mas você não verá aquela comunicação ‘torcida’ ou que não se encaixa. Isso é um desafio, mas a marca já nasceu assim e permanecerá assim”, afirma Emerson Cação. Para atender à demanda dos brasileiros, a companhia lançou em agosto o barbeador recarregável com quatro lâminas independentes e flexíveis, o BIC Flex 4. A previsão é que o produto comece a ser produzido no país em 2015.  “Os consumidores e clientes nos demandavam o barbeador recarregável. O mercado está maduro, estável, é grande e tem potencial”, destaca.
O nome BIC é uma abreviação do sobrenome do fundador da marca para que ela pudesse ser entendida e pronunciada em diferentes países. Mas a sua regionalidade tem tanta força no imaginário nacional que muitas pessoas pensam que a sigla quer dizer Brasil Indústria de Canetas ou Barbeadores, Isqueiros e Canetas. Para continuar fazendo parte da vida dos brasileiros, a empresa utiliza as mídias sociais com foco no relacionamento. “Não consideremos a plataforma como um pilar de crescimento dos negócios, mas não há jeito. Ou você está nas mídias sociais por sua conta ou por conta dos outros. O brasileiro habita as redes e demanda nossa presença e interação”, comenta.
Colorir e desenhar
No Brasil, a empresa aposta no ramo colorir e desenhar. Em dois anos, a presença da marca no setor de canetas de feltro, lápis de cor e giz de cera quadruplicou, passando de 4% para 17%. O lápis de cor feito de resina é mais barato do que os produtos de madeira, quebram menos e são mais fáceis de apontar. “As professoras falam para nós que as crianças vão gastar menos tempo apontando o lápis. E digo que menos tempo gasto para apontar é mais tempo disponível para estudo e brincadeira”, avalia Emerson Cação.
A marca também inova na composição do giz de cera ao misturá-lo com cera e plástico. “De novo, estamos revolucionando algo simples. O giz tradicional é mais barato, mas suja as mãos, quebra quando cai no chão e você acaba tendo que comprá-los várias vezes no ano. O nosso não suja, não quebra e dura muito mais. Estamos revolucionando o mercado de colorir e o caminho será a liderança do mercado em pouco tempo”, prevê.